Primeiramente devemos destacar que todos os investidores devem possuir uma reserva de emergência. A nossa vida financeira pode ser comparada, muitas vezes, a uma montanha russa, variando entre momentos de altos e baixos. Sendo assim, nunca sabemos quais surpresas a vida nos reserva, muito menos se as surpresas serão boas ou ruins.
O carro pode estragar, o celular parar de funcionar, um familiar pode vir a necessitar de dinheiro para algum tratamento de saúde, entre diversas outras situações do dia a dia que nos levam a desembolsar algum dinheiro que não prevíamos que seria necessário. Além disso, há situações em que você pode ter sido demitido, ou se você é empreendedor, seus negócios podem estar passando por momentos de crise.
RESERVA DE EMERGÊNCIA
Situações como essas exigem que todos nós tenhamos uma reserva para fazer frente a estes gastos e sofrer menos com esse tipo de situação. Essas economias são o que chamamos de “reserva de emergência”, e por este caráter emergencial, essa reserva deve estar alocada em ativos com maior grau de segurança e maior grau de liquidez, mantendo uma certa rentabilidade que não deixe esse dinheiro perder valor com a inflação, essas características são encontradas no mercado de renda fixa.
A reserva de emergência pode variar de indivíduo para indivíduo, por exemplo, um funcionário CLT, remunerado por meio de um salário fixo acrescido de comissões, possui uma renda variável todos os meses, podendo acontecer de ficar alguns meses recebendo um valor abaixo do seu custo de vida e em alguns meses receber um valor bem acima do custo de vida, além disso, existe sempre a possibilidade de ser demitido.
Já um funcionário público, geralmente, possui estabilidade (o que reduz as chances de ser demitido) e um salário mensal previsível, sendo normalmente o mesmo valor recebido mais ou menos no mesmo dia todos os meses. Por esse motivo, o valor armazenado para eventuais contratempos para cada pessoa poderá ser diferente.
Cada indivíduo deve fazer uma análise, dentro da sua realidade, para estimar a dimensão do valor separado para eventualidades, sendo que para a grande maioria de pessoas esse valor se situa entre 6 meses a 1 ano do custo de vida.
COMO CALCULAR A RESERVA DE EMERGÊNCIA?
A conta é simples, basta multiplicar o custo mensal pelo número de meses que você quer ter em reserva, por exemplo, uma pessoa que tenha seu custo de vida de cerca de R$ 4.000,00 reais mensais, deverá ter em sua reserva de emergência um valor próximo de R$ 24.000,00 a R$ 48.000,00.
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ONDE ARMAZENAR ESSE DINHEIRO?
O melhor local para manter a reserva de emergência é o mercado de renda fixa com liquidez diária, ou seja, que permita que você resgate o dinheiro a hora que quiser, e que tenha a melhor rentabilidade possível. Ótimas opções são os famosos CDB, LCI e LCA. Você pode aprender mais sobre investimentos em renda fixa clicando aqui.
QUAL A IMPORTÂNCIA DE TER UMA RESERVA DE EMERGÊNCIA?
Ter uma reserva de emergência bem organizada é muito importante, especialmente se você está envolvido com o mundo dos investimentos de renda variável, pois esse valor guardado para situações emergenciais permite que você proteja seus ativos de serem vendidos em uma situação em que o mercado se encontra em baixa.
O mercado de renda variável possui oscilações, sendo elas causadas tanto pelo momento vivido pelas empresas, quanto pela situação macroeconômica do país e do mundo. Vamos imaginar a seguinte situação, você não compôs a sua reserva de emergência, alocou todo o seu capital no mercado de renda variável e surgiu um imprevisto que te obrigou a resgatar o dinheiro de forma antecipada ao que estava em seus planos e nesse exato momento o mercado de renda variável encontra-se em baixa. Uma situação como essa vai fazer com que você tenha prejuízo ou perca parte do lucro dos seus investimentos.
Para finalizar, todos os investidores devem possuir a sua reserva de emergência para suavizar os impactos com gastos não previstos, protegendo seus ativos dentro da carteira de investimentos. E você leitor, já possui a sua reserva de emergência formada? Utiliza uma metodologia diferente? Conte para nós nos comentários abaixo.