A diversificação dos ativos da carteira é de extrema importância para todo investidor. Isso acontece em virtude de que todo investidor objetiva aumentar os rendimentos da sua carteira sem abrir mão da segurança nos seus investimentos, ou seja, ninguém gosta de aplicar seu dinheiro e ir dormir com a possibilidade de acordar no outro dia sem nada, ou com uma grande perda de capital.
Pense na seguinte situação hipotética, para fazer a diversificação dos ativos, você resolve investir em empresas do setor de aviação em um momento que o turismo está em alta. Você pega todo o seu dinheiro e aplica em empresas de aviação. Como resultado, nos primeiros meses você recebe muitos dividendos e vê a cotação da empresa disparar. Porém, um tempo depois surge uma pandemia, como tivemos com a Covid-19, e os voos param de acontecer, as pessoas ficam impedidas de viajar e o desastre está feito, de uma hora pra outra se vão os rendimentos, a cotação da empresa cai lá embaixo e você vê o seu dinheiro indo pelo ralo.
Para evitar situações como essa é que se faz necessário a diversificação dos ativos da sua carteira de investimentos. Isso quer dizer, distribuir os seus investimentos entre mais de um tipo de ativo de investimento, e ainda, dentro de cada tipo, diversificar o portfólio.
Como colocar em prática a diversificação dos ativos?
Para ficar mais claro, o investidor deve se preocupar em dividir os seus investimentos em algumas partes, podendo uma parte ser destinada a ações, outra para fundos imobiliários, outra para ETFs, outra para ativos em renda fixa, entre outros. Desta forma, você não terá todo o seu dinheiro dependendo do sucesso de apenas uma das classes de investimentos.
Investimentos em renda variável
Além disso, dentro de cada uma das classes, é interessante fazer a diversificação dos ativos. Por exemplo, no grupo das ações, é importante que o investidor escolha empresas de alguns setores chave para maximizar a segurança garantindo uma boa lucratividade. O método BESST, criado por Luiz Barsi Filho, pode ser utilizado para investir em ações previdenciárias, ou seja, ações de empresas que seu serviço será essencial à população por muitos anos.
Com relação aos fundos imobiliários, é importante que o investidor diversifique entre fundos de tijolo e fundos de papel. Além disso, dentro dos fundos de tijolo é possível investir em fundos que forneçam diversificação, por exemplo, investir em fundos que trabalham com galpões logísticos, lajes corporativas, shoppings e etc. Desta maneira, o investidor terá dentro da classe dos fundos imobiliários uma boa diversificação dos ativos para proteger o seu patrimônio.
Se você tem interesse em entender melhor o mercado de fundos imobiliários clique aqui.
Já os ETFs, que são fundos de índices, possuem uma diversificação grande na composição do índice, ou seja, essa classe de ativo já garante certa diversificação dos ativos para a carteira, por esta razão é importante possuir parte do seu patrimônio atrelado a esse tipo de ativo.
Para saber mais sobre ETFs e suas vantagens clique aqui.
Investimentos em renda fixa
Investir uma parte do patrimônio em renda fixa também traz benefícios ao investidor. Primeiramente, o risco de ativos de renda fixa é muito mais baixo do que os ativos anteriormente citados que são de renda variável. Além do mais, dependendo do cenário que o investidor realiza os investimentos em renda fixa, poderá obter uma lucratividade maior do que o investimento em renda variável e com muito menos exposição ao risco.
Caso tenha interesse em saber mais sobre investimentos em renda fixa e suas vantagens clique aqui.
Como distribuir os ativos dentro da carteira de Investimentos?
Agora que você tem uma noção melhor de onde é possível alocar seus investimentos para ter uma boa diversificação dos ativos, a pergunta que fica é qual porcentagem eu devo distribuir em cada classe de ativo?
A resposta para essa pergunta é, DEPENDE, porque varia conforme o perfil de cada investidor, se você é um investidor mais conservador, deverá possuir uma porcentagem maior em renda fixa, se for um investidor moderado, pode estar dividindo em parcelas parecidas entre estas classes. Já se for o caso de um investidor arrojado, que aceita tomar mais risco em prol de uma lucratividade maior, é esperado que investimentos em renda variável (Ações, Fundos Imobiliários, ETFs, entre outros) sejam superiores aos investimentos em renda fixa.
Se você tem interesse em aprender mais sobre a distribuição de ativos na carteira clique aqui.
Para finalizar, é muito importante que todos os investidores possuam uma carteira diversificada, pois a diversificação dos ativos auxilia na redução dos riscos, enquanto mantém uma boa rentabilidade. Por isso, investir em ativos tanto em renda fixa quanto em renda variável, diversificando ainda o seu portfólio dentro de cada uma das classes de investimento irá aumentar a segurança dos seus investimentos.